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NEM BILIONÁRIO MUQUIRANA, NEM FALIDO OSTENTADOR.
APRENDE A VIVER O TEU AGORA, PORRA.

Publicado por Luiz Leal | 8 de Agosto de 2025 | 19:00h

Tem bilionário vivendo como mendigo. E tem pobre que devia tá comendo arroz e ovo, ostentando como se fosse herdeiro de Dubai.
Nos dois casos, a verdade é a mesma: ninguém entendeu porra nenhuma sobre o que é viver em abundância.

De um lado, tem o velho pão-duro energético. Acumulou bilhões, mas vive como se tivesse medo de gastar centavos. Do outro, o famosinho de Instagram que aluga carro de luxo, usa relógio falsificado e faz dívida pra parecer bem-sucedido.

Um vive aquém da própria grandeza.
O outro vive além do que é.
E nenhum dos dois vive de verdade.

OMuquirana Bilionário.
Vamos falar a real: o Warren Buffett é um dos homens mais ricos do planeta. Bilhões na conta. Poder pra comprar um país pequeno se quisesse.
Mas... mora na mesma casa desde 1958, dirige carro popular, veste roupa de vovô e come hambúrguer barato como se tivesse fazendo economia pra pagar o aluguel no fim do mês.
“Ah, é humildade!” Humildade o caralho.
Isso é contenção. Isso é escassez camuflada de simplicidade. É medo disfarçado de virtude. O universo não tá nem aí se você mora numa mansão ou num barraco. Mas ele reage à tua vibração.
E o Buffett vibra: “Eu tenho, mas não posso usar.” Ou seja: escassez vibracional.
Ele é o típico mendigo energético: um cara que conquistou tudo, mas não desfruta quase nada. Tem o mundo nas mãos, mas vive como se tivesse pedindo migalha.

OOstentador Falido
Agora corta pra geração Instagram. Influencerzinho de aluguel, ostentando vida de luxo com cartão estourado, fazendo vídeo motivacional com carrão que devolveu depois da gravação. Compra iPhone de 10 mil em 24x e não tem nem 1 mil de reserva de emergência. Viaja pra Europa no boleto e volta devendo até a dignidade.
E o pior: posta como se fosse “mentalidade de abundância”. Fala em “acessar o próximo nível” enquanto tá vendendo a alma pra parecer rico. Quer parecer alguém antes de ser alguém. Quer ensinar sucesso enquanto mal consegue pagar o Uber.

Isso não é riqueza, é teatro.
Não é vibração elevada, é desespero maquiado com selfie e legenda de frase pronta.

OPior: Quem Tava no Caminho Certo e Se Perdeu.
E o mais foda é que muitos que começam bem, entendem sua situação e começam a construir com consciência, justamente o que ensino nos meus livros — acabam se perdendo no meio do processo.
Gente que tava evoluindo, prosperando, ganhando mais, e aí desregula geral: Ou segura tudo com medo de perder. Ou gasta tudo com sede de provar que venceu.
A pessoa sai do modo escassez, mas não entra em abundância, entra em desequilíbrio. Perde a mão. Perde a régua. Perde o próprio eixo.
Porque não entendeu que prosperidade não é um destino, é uma dança constante entre o que você tem e o que você vibra.

Nos dois extremos, a essência é a mesma: medo.
O bilionário que não desfruta vibra o medo de perder.
O falido que ostenta vibra o medo de não ser aceito.
Ambos vivem fora do próprio tempo, do próprio tamanho, da própria verdade.
Riqueza real não é viver além, nem viver aquém. É viver o que você tem, do jeito certo, com consciência, honra e movimento.
Mas tem um detalhe essencial que quase ninguém fala: Você precisa reavaliar constantemente o seu momento de vida. Porque a tua realidade muda. Tua vibração muda. Tua maturidade muda.
E se você não recalibra o modo como vive, gasta, investe e desfruta, acaba preso num modelo antigo que já não serve mais. É como usar roupa de criança num corpo de adulto — ou terno de executivo quando ainda tá aprendendo a andar.
Prosperidade é movimento. É adaptação. É fluxo. E viver de verdade é isso: Fluir o que se tem com gratidão, ajustar o caminho com inteligência, e buscar o próximo nível com presença.
Sem se apegar.
Sem fingir.
Sem travar.
Sem se vender.
Se você não consegue aproveitar o pouco que tem, nunca vai saber o que fazer com o muito. E se você finge ter o muito antes de ter o mínimo, tá só cavando a própria ruína com colher de prata alugada.

Nem o pão-duro que segura tudo, nem o lunático que torra o que não tem. O jogo é: viver o agora com verdade e preparar o futuro com estratégia. Esse é o caminho. O resto é ilusão de ego.

Luiz Leal
Escritor e Life Coach Realista